Antes lar de poesias e letras por vezes afáveis, hoje, casa de palavras escabrosas que levarão você a uma viagem por diversos mundos e dimensões inomináveis. Seja bem vindo ao lar de meus contos, espero que sua sanidade esteja preparada para essa experiência.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Limbo
Eu cresci num mar irônico de ilusões
Brinquei das coisas mais simples sob o sol
Vem até mim, venha mudar meu sonhos de caos
Esse suspiro de raiva já é uma tormenta até para mim
Entre as flores banhadas pelo orvalho das manhãs
Senta-se uma alma tão atormentada quanto a minha
Um espírito de olhos pálidos como a neve
Seu sorriso como o de um espantalho
Mostram o que ele quer esconder dos outros
Ele vivia um sonho, mas era ilusão
Terra natal, o limbo, para onde ele quer voltar
Mas ainda jás preso neste mundo por algo mais forte
Buscava em montanhas tão altas e frias
Cavei até as profundezas do abismo
Busco revelar o que quero que vejam em meus olhos
Perto do dia, o coração prepara-se para parar de bater
Aos poucos, o vento sul leva o imaterial
Transformando apenas em lembranças o que vagueia livre pela terra
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