segunda-feira, 14 de maio de 2012

Meu céu cinzento

Noite cinzenta se confundindo com o mar
E estrelas distantes brilham tão pequenas
Por vezes se afogam nas águas da solidão
Só velhos votos de de tristeza escolhidos a tempos atrás

O antigo vento do norte que toca meu rosto
Com as ondas atingindo meus pés descalços
Saltando tubos gigantescos de espuma marítima
Cortando o silêncio com o eco das profundezas do oceano

Meio pecador, meio erége, meio profeta, meio ovelha
Lâminas vindo como melodias
Crescem com ousadia no ar noturno
A único a alegrar a pureza das estrelas

E as razões, só crescem e crescem,
Brilham em meio a multidão, com prazer
E no fim, mais do que um alerta solar
E com sorte caindo em caudas fervorosas lá de cima

O único som ouvido do vazio da vida
Um mero múrmuro que surpreende que não espera ouvi-lo
Só mais uma alma tentando se libertar de suas próprias limitações
Ela perdida em um vasto oriente esquecido

Mas agora rugidos que a esmagam sem piedade
Envolvendo e dizendo que não creia nesse novo céu
Agora, sinto gigante luxúria pelo que posso ter
Olhe e veja como posso ser tempestuoso ao penetrar em seu coração


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