domingo, 14 de agosto de 2011

Meu inferno particular


Desde que minha vida começou
Fui empurrado para uma pequena fôrma
Ninguém me perguntou como eu queria ser
Na escola tentaram me ensinar como pensar
Me enfiando idéias goela abaixo
Mas ninguém diz a mesma coisa
E mesmo assim se convencem de que estão certos
De que eles são os donos da verdade

Idiotas que sempre falam e nunca param
Até que eu desista de escutar
Mas nada mais restou para pensar fora disso

Eu quero sair desse inferno e viver minha vida sozinho
Me permita fugir e me deixe ser o que nunca consegui sonhar
Para fazer escolhas do meu jeito
Me deixe viver minha vida livre desse fogo

Esses monstros acham que sabem o que é certo e errado
Eles querem dizer como devo viver
Os fatos são distorcidos até o minimo detalhe
Me jogam de um lado para outro para eu enchergar
Me fazem ver o preto e o branco
Empurram mentiras até fazer acreditar

Não abusem de mais
Calem-se e saiam seus inúteis
Porque me fazer acreditar se nem vocês acreditam?!

Há milhões de jeitos de se ver a vida
Várias maneiras de ser um imbecil
No final, ninguém está certo
As vezes sozinho é o jeito ver a luz

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