segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Perverso



Quem é aquela velha pessoa?
Com um coração que sente as maiores dores
Ainda sem nome,sem face reconhecida por ninguem
Eu olho e derramo lágrimas por ela

Balanço em meu mundo noturno
Não sinto mais aquelas palavras antigas
Apenas imagens amareladas com o tempo
Que se queimam a cada beijo seu

No mais profundo da minha alma
Fui empurrado diversas vezes
Mas insisti em levantar
Qual o novo critério afinal?

Afinal qual é meu nome que nem mais lembro?
Diga-me afinal, como te alcancei?!
Abaixo minha cabeça e choro pensando
Em tudo o que passamos longe um do outro

Eu forço minha face para simpatizar
Todos aqueles que praguejavam contra mim
Guardo nas profundezas escuras da minha alma
Um grande foda-se

Difícil de enxergar com essa névoa
Através das quais nunca tentei olhar
Mas agora encarando o espelho me vendo ao seu lado
Simplesmente resguardo lembrando que tudo foi passado

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