Antes lar de poesias e letras por vezes afáveis, hoje, casa de palavras escabrosas que levarão você a uma viagem por diversos mundos e dimensões inomináveis. Seja bem vindo ao lar de meus contos, espero que sua sanidade esteja preparada para essa experiência.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Como o vento passageiro
Jogue as cinzas aos céus
Sobre tudo o que o tempo insiste deixar passar
Vou soprá-las no mais profundo das feridas para fazer arder
Sim, como o vento eu vou passar
Tente me seguir
Eu pretendo vir de longe e passar como a luz
Você nunca vai me ver
Eu quero ser como o vento, e nunca ser julgado
Tudo o que quis eu já quase tive um dia
Tudo o que precisei sempre quase está nas minhas mãos
Porém tudo é afastado apenas com a força de meus pecados
Todos os meus finais em uma simples resolução de tempo
Eu conheço os múltiplos caminhos
Mas não tenho paciência para escutar sem ter que bater
Eu ainda vou guardar no lugar sagrado das minhas lembranças
Em que nada toca nem nada queima
Nem eu consigo me seguir
Eu vejo tudo mas ajo como cego, eu falo tudo, mas ajo como mudo
Quero ser como uma brisa passageira
Que faz sentir mal, mas ainda sim cura
Tudo o que quero o vento vai levar
Mas eu quero correr e não deixar perder
Não posso olhar por simples medo
Eu sei que todos os meus finais estão planejados
E como o vento
Simples, rápido e sozinho
Sigo, sem ver ao meu redor
E sempre será
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