sábado, 22 de setembro de 2012

Um problema mais que particular


Vida bandida que castiga e intriga
Que condena com atos de perjúria
Calamidade dos homens a que submete minh'alma
Queima pelo fulgor do mais profundo invólucro do inferno

Morra, mate, mas não ouça nunca
Me prenda, me torture, já não faz o que quer?!
A mordaça está forte, e me tira os sentidos
Tente viver feliz, pois eu já morri a tempos

Corpo, espírito, um dia ão de acabar
E o jeito inocente, pouco a pouco se desfaz em carranca
Pedindo perdão até pelo que não faço
Ainda rezo pelas almas que fiz queimar

Sei que não presto, tudo o que crio morre
Inferno já chama a muitos anos
Correr? Acho que não é opção
Então simplesmente morrer torna-se um fato

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